O comércio externo da China deverá terminar 2017 a crescer, graças ao impulso registado no primeiro semestre e ao esperado reforço na cooperação com os seus principais parceiros comerciais, entre os quais o Brasil e o restante grupo das maiores economias emergentes (os chamados BRICS, que também incluem a Rússia, a Índia e a África do Sul), noticiou a agência Xinhua.
Analistas citados pela agência de notícias oficial chinesa acreditam numa recuperação da procura internacional e esperam que a próxima cimeira dos BRICS venha impulsionar o crescimento do comércio no resto do ano.
O comércio externo da China nos primeiros sete meses de 2017 ascendeu a 15,46 biliões de yuan (US$2,32 biliões). De Janeiro a Julho, o volume transaccionado com o Brasil, Rússia, Índia e África do Sul deu um salto de mais de 20 por cento, relativamente ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com Bai Guangyu, especialista em comércio externo do Ministério do Comércio da China, a tendência para o crescimento do comércio externo chinês deverá manter-se na segunda metade do ano, com base na ampla cooperação com os BRICS e no crescimento estável da economia global.
