Angola está a viver uma recuperação ligeira, com um crescimento económico de 1,1 por cento previsto para 2017, de acordo com uma delegação do Fundo Monetário Internacional (FMI) que terminou na quarta-feira uma visita de 10 dias ao país.
No entanto, avisou o chefe da delegação, Ricardo Velloso, há ainda desafios que devem ser enfrentados pelo novo Governo liderado pelo Presidente angolano João Lourenço.
“Desequilíbrios macro-económicos têm de ser enfrentados de forma decisiva,” explicou o economista brasileiro num comunicado. “O novo Governo está perfeitamente ciente dos desafios e recentemente aprovou um plano a seis meses para guiar as medidas políticas até o Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022 ser lançado.”
De acordo com o FMI, o plano a seis meses inclui maior flexibilidade cambial, uma governação mais transparente e um ambiente de negócios propício a um crescimento mais rápido e inclusivo, assim como diversificação económica.