A Administração Nacional de Áreas de Conservação (ANAC) de Moçambique revelou num comunicado que poderá rubricar em 2018 um memorando de entendimento com a China para orientar as acções conjuntas de combate ao tráfico de animais selvagens.
O comunicado, citado pela agência noticiosa estatal AIM, acrescenta que a ideia surgiu durante uma reunião técnica realizada recentemente na capital Maputo com representantes da Autoridade Administrativa da CITES chinesa e da Unidade Anti-Contrabando das Alfândegas da China.
Segundo a agência, informações recentes indicam um aumento do tráfico ilegal de marfim, cornos de rinoceronte e escamas de pangolim provenientes de Moçambique com destino à China.
A ANAC diz que os dois países querem melhorar a troca de informações, realizar actividades conjuntas de formação e capacitação dos seus quadros, assim como de sensibilização sobre o crime transnacional de tráfico de animais selvagens.
Segundo a AIM, o Director dos Serviços de Protecção e Fiscalização da ANAC, Carlos Lopes Pereira, disse que há cada vez mais a necessidade de trabalhar com países asiáticos na identificação e detenção de pessoas que delapidam os recursos florestais e animais de Moçambique.