A operadora brasileira de telecomunicações Oi pediu ao regulador do país sul-americano mais sete dias para provar que a possível aquisição da empresa pela China Telecom e pelo fundo de investimento norte-americano TPG Capital Management não ameaça a continuidade dos serviços do grupo, revelou o jornal brasileiro O Globo.
Na segunda-feira, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tinha impedido a direcção da Oi de aprovar a aquisição, pelo facto do regulador não ter ainda concluído a análise dos termos do acordo.
Os accionistas e credores da Oi iriam reunir-se na sexta-feira para votar o plano de reestruturação da operadora brasileira, mas essa reunião deve agora ser adiada, de acordo com a imprensa brasileira.
A China Telecom e a TPG manifestaram o seu interesse depois da Oi ter solicitado proteção judicial para evitar declarar falência, um processo que requer um aumento de capital.
As duas empresas comprometeram-se a injectar um total de 10 mil milhões de reais (US$3,06 mil milhões) na Oi.