São Tomé e Príncipe está a caminho de erradicar a malária com a ajuda do medicamento chinês artemisinina

Desde Março, a equipa médica da China tem estado bastante activa no desenvolvimento da campanha de tratamento terapêutico em massa contra a malária nas aldeias do distrito de Água Grande de São Tomé e Príncipe.

São Tomé e Príncipe tem sido gravemente afectado pela malária, registando 2.000 casos em 2020.

Nos últimos anos, com o esforço da equipa chinesa, a taxa de incidência da malária caiu de 60% para 3% nas localidades próximas da capital São Tomé, por mérito do projecto-piloto MDA (Mass Drug Administration).

A equipa, proveniente da Universidade de Medicina Chinesa de Guangzhou, tinha o seu trunfo preparado – Artequick, um medicamento desenvolvido pela China, cujo principal ingrediente artemisinina, aplicada neste momento na linha de frente da batalha mundial contra a malária, foi descoberto pela famosa cientista chinesa Tu Youyou a partir de artemisia annua.