O grupo chinês Shanghai Pengxin irá focar-se ainda mais na produção de soja no Brasil para aprofundar a sinergia entre os dois mercados, revelou Ge Junjie, Presidente da Dakang International Food & Agriculture, subsidiária do grupo.
Em declarações ao jornal South China Morning Post, de Hong Kong, Ge Junjie lembrou que o grupo adquiriu duas empresas brasileiras no ano passado, acrescentando que mais aquisições poderão acontecer num futuro próximo. A Shanghai Pengxin possui actualmente uma capacidade combinada de produção de sete milhões de toneladas de soja e milho, que poderá ser alargada para 10 milhões de toneladas no próximo ano, de acordo com o responsável.
O grupo chinês adquiriu uma participação maioritária de 57 por cento na produtora brasileira de soja Fiagril, por US$290 milhões, no ano passado, pouco antes de investir US$253 milhões na aquisição de 54 por cento da Belagrícola, um dos principais comerciantes agrícolas do país sul-americano.
“Vamos continuar a investir no país até termos triplicado a nossa capacidade de produção para 30 milhões de toneladas”, adiantou Ge Junjie. “A China depende cada vez mais das importações de soja e milho para fazer face à procura interna”, lembra.
