Empresas chinesas e brasileiras poderiam criar parcerias para que o país sul-americano pudesse exportar mais farelo de soja para a China, disse Qu Yuhui, Ministro-Conselheiro encarregado de assuntos políticos da Embaixada chinesa no Brasil.
Numa entrevista à agência noticiosa Reuters, o diplomata sublinhou que as empresas chinesas processam grande parte da soja que adquirem ao Brasil em fábricas na China, em vez de comprar farelo de soja directamente do país sul-americano, mas que a situação poderia mudar.
“Se uma companhia chinesa e outra brasileira juntas fizerem uma joint venture no Brasil para processar soja, essa é uma boa escolha para os lucros de ambos os lados”, disse Qu Yuhui.
O Ministro-Conselheiro chinês prevê que o comércio bilateral anual entre os dois países cresça 25 por cento para US$110 mil milhões nos próximos dois a três anos.
Além da procura crescente por soja e milho brasileiros, Qu Yuhui disse que o aumento do consumo chinês vai impulsionar a importação de frutas, frango e carnes suína e bovina do Brasil.