Vendas anuais de lacticínios brasileiros para a China poderão atingir US$4,5 milhões

A Associação Brasileira de Lacticínios (Viva Lácteos) prevê que as exportações brasileiras de lacticínios para a China atinjam US$4,5 milhões por ano em 2021, avançou a agência noticiosa Reuters.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil anunciou na semana passada que a China tinha autorizado 24 fábricas brasileiras a exportar lacticínios para o país asiático, incluindo leite em pó, leite condensado, queijo e manteiga, com as primeiras remessas esperadas este mês.

“As autorizações foram um passo decisivo para criar procura pelos lacticínios brasileiros e nada melhor que a abertura do mercado chinês”, disse Marcelo Martins, Director Executivo da Viva Lácteos, à Reuters.

Numa entrevista publicada na quinta-feira, o responsável acrescentou que a indústria brasileira iria apostar sobretudo no queijo, uma vez que as importações chinesas deste produto têm crescido 13 por cento ao ano e já atingem 110 mil toneladas.

O Brasil exportou lacticínios no valor de US$58,2 milhões no ano passado, com a Argentina, o Chile e a Rússia como os principais compradores, disse a Viva Lácteos.