China e Angola essenciais na diversificação económica de Cabo Verde: relatório

O reforço dos laços com a China e Angola podem ajudar a economia de Cabo Verde a reduzir a sua dependência em relação aos mercados europeus, defende a Economist Intelligence Unit (EIU) num novo relatório.

Citada pelo portal de notícias online Macauhub, a consultora – ligada ao grupo que publica a revista The Economist – referiu que Cabo Verde está muito dependente da Europa, que é a origem de mais de 75 por cento dos turistas que chegam ao arquipélago, bem como a fonte da maioria dos investimentos e apoios do estrangeiro recebidos pelo país.

No mesmo relatório, a EIU chama a atenção para a recente crise económica nos mercados europeus, que, no entender da consultora, “enfraqueceram” o dinamismo da economia cabo-verdiana.

A EIU acrescenta que o país africano poderia “beneficiar do apetite” de Angola em investir no exterior, ao mesmo tempo que poderia “aproveitar a vantagem da sua posição estratégica privilegiada para o comércio transatlântico… especialmente com o Brasil e a China”.

Em Junho, segundo noticiou a imprensa na altura, Cabo Verde e Angola assinaram um memorando de entendimento para alargar o âmbito da cooperação e o investimento bilaterais.