O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu esta semana em alta a sua projecção para o crescimento económico anual da China em 2017, para 6,5 por cento, o que representa uma subida de 0,3 pontos percentuais em relação à previsão avançada pelo organismo em Outubro.
“A taxa de crescimento económico na China foi um pouco mais forte do que esperávamos, apoiada por políticas contínuas de estímulo [à economia]”, afirmou o FMI num comunicado citado pela agência de notícias Bloomberg. O organismo acrescentou esperar que a economia chinesa cresça 6 por cento em termos anuais em 2018.
O FMI alertou, no entanto, para o facto do crescimento na China estar dependente de medidas de estímulo, o que – a par da rápida expansão do crédito e de um lento processo na questão da resolução da elevada dívida do sector empresarial – eleva o risco de um abrandamento económico mais profundo no futuro.
Nos primeiros nove meses de 2016, a economia chinesa cresceu 6,7 por cento em termos anuais, o que está de acordo com a meta de crescimento anual traçada pelo Governo chinês para a globalidade do ano de 2016 – 6,5 por cento a 7 por cento.
Citado pela agência de notícias Reuters, o Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou – durante uma visita à Suíça, esta semana – que espera que o crescimento económico da China atinja 6,7 por cento em termos anuais em 2016. “De um modo geral, a economia da China apresenta um desempenho estável”, declarou o Chefe de Estado.
