Angola e Moçambique ponderam usar yuan como moeda de reserva

Angola e Moçambique estão entre um grupo de 14 países do leste e sul de África que vão debater a possibilidade de utilizar o yuan como moeda de reserva, disse na terça-feira a agência noticiosa estatal chinesa Xinhua.

A discussão sobre o uso da moeda chinesa vai ter lugar no âmbito do Macroeconomic and Financial Management Institute of Eastern and Southern Africa (MEFMI). 

Representantes dos bancos centrais e dirigentes governamentais dos países-membros da organização, assim como oficiais do Banco Africano do Desenvolvimento, vão encontrar-se esta semana num fórum na capital do Zimbabwe, Harare, onde este será um dos tópicos em causa.

O MEFMI é uma instituição regional com 14 membros, incluindo Angola, Botswana, Burundi, Quénia, Lesoto, Malawi, Moçambique, Namíbia, Ruanda, Swazilândia, Tanzânia, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.

“A maioria dos países na região do MEFMI têm empréstimos ou subsídios da China e por isso faria sentido pagá-los na moeda final (yuan),” disse à agência noticiosa Xinhua Gladys Siwela-Jadagu, Porta-Voz da MEFMI.