Fim do comércio do marfim na China pode ajudar Angola, Moçambique

A partir do dia 1 de Janeiro, a China tornou ilegal todo e qualquer comércio de marfim e produtos derivados, uma medida descrita por activistas como um dos mais importantes passos jamais dados em defesa da conservação do elefante, diz a Euronews.

A notícia acrescenta que tanto a World Wildlife Fund for Nature como a WildAid elogiaram a decisão do Governo da China, cujo impacto pode ser especialmente significativo em países como Angola e Moçambique.

O serviço noticioso diz que ambos os países lusófonos nos últimos anos se tornaram destinos de referência para os interessados em caçar elefantes para obter as suas presas.

A proibição tinha sido anunciada em 2016, e durante o ano passado as autoridades chinesas fecharam 67 lojas e oficinas envolvidas no comércio de marfim, diz a agência noticiosa estatal Xinhua, esperando-se ainda o encerramento de outros 105 estabelecimentos com a mudança de ano.

A notícia acrescenta que campanhas alargadas, lideradas pelo antigo basquetebolista Yao Ming, levaram no último ano a descidas de 65 por cento no preço e de 80 por cento nas apreensões de presas de elefante.