A economia da Guiné-Bissau deverá crescer 4,8 por cento em 2016, referiu uma equipa técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) num comunicado emitido na quinta-feira.
A previsão vai de encontro à taxa de crescimento do ano passado, quando a economia guineense beneficiou de uma boa colheita de castanha de caju, condições favoráveis no sector do comércio e de um reforço no abastecimento de electricidade e água, referiu a equipa do FMI, que visitou a Guiné-Bissau entre os dias 28 de Março e 7 de Abril.
“A previsão económica permanece favorável, mas os riscos tendem para o lado negativo. A recuperação da actividade económica, em curso, deverá continuar em 2016”, afirmaram os técnicos do FMI, acrescentando que um dos riscos está relacionado com a falta de progressos ao nível de reformas estruturais do país.
O FMI espera que a inflação na Guiné-Bissau acelere para 2,6 por cento em 2016 e 3,0 por cento em 2017, em comparação com a taxa de 1,5 por cento verificada em 2015. De acordo com o organismo, a subida de preços no consumidor acompanha o crescimento da actividade económica na nação africana.
