Macau quer ser centro de comércio de diamantes China-Lusofonia

Macau assinou um acordo com a Bolsa de Diamantes de Xangai para se tornar num centro de comércio de diamantes entre a China e os Países de Língua Portuguesa, anunciou o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM).

Num comunicado divulgado na segunda-feira, o IPIM diz que o acordo foi assinado no final da semana passada pelo Presidente do IPIM, Jackson Chang, e o presidente da Bolsa de Diamantes de Xangai, Lin Qiang.

Segundo a agência noticiosa portuguesa Lusa, o IPIM refere que o objectivo é contribuir para o desenvolvimento da indústria da joalharia de Macau, aproveitando “os recursos de matérias-primas abundantes de pedras preciosas dos Países de Língua Portuguesa” e o turismo na região administrativa especial chinesa.

Xangai é já um “dos cinco maiores centros de negócios de diamantes no mundo”, e a Bolsa de Diamantes de Xangai constitui a segunda maior plataforma de importação de diamantes mundial, cujo valor de transacções ultrapassa os US$5 mil milhões por ano, apontou o IPIM.