China e Brasil querem facilitar comércio de valor acrescentado

A China e o Brasil chegaram a acordo na quinta-feira para reforçar a cooperação em vários sectores, tornar mais fácil o comércio bilateral e promover as trocas de bens e serviços de valor acrescentado, referiu a agência noticiosa estatal chinesa Xinhua.

O entendimento surgiu em Pequim, durante a quinta reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), presidida pelo Vice-Presidente chinês Wang Qishan e pelo homólogo brasileiro Hamilton Mourão.

Os dois países prometeram ainda facilitar o investimento em projectos nas áreas da mineração, infra-estruturas, logística, agricultura, finanças, serviços, ciência e inovação, tecnologias de informação e satélites.

Segundo a Xinhua, Wang Qishan disse que os dois países deveriam aproveitar ao máximo a Cosban para criar uma nova era de relações bilaterais de alto nível, com maior dinamismo e diversidade de intercâmbio.

Já Hamilton Mourão disse que o Brasil quer aumentar as exportações para a China e diversificar o comércio bilateral, referiu a agência noticiosa.

O país sul-americano está ainda disposto a reforçar o diálogo e cooperação com a China, assim como a promover a integração entre a iniciativa chinesa Uma Faixa, Uma Rota e a estratégia de desenvolvimento do Brasil, disse o responsável.