Empresas chinesas atentas a privatizações em Angola, diz Embaixador

Algumas empresas chinesas estão interessadas no programa de privatizações apresentado pelo Governo angolano, mas ainda precisam de estudar melhor os respectivos detalhes, disse o Embaixador da China em Angola, Gong Tao.

“O Governo divulga os projectos e as empresas analisam”, disse à Lusa o diplomata, na quinta-feira, à margem de um seminário na capital angolana, Luanda, sobre as relações China-Angola.

Segundo a agência noticiosa portuguesa, Gong Tao sublinhou ainda que “é preciso fazer estudos sobre os projectos de privatizações e depois analisar e depois tomar decisões”.

O Governo angolano quer privatizar 195 empresas públicas, 32 das quais grandes grupos nacionais, através de concurso público ou de uma oferta pública inicial ou leilão de acções na Bolsa de Valores e Derivativos de Luanda.

Segundo o jornal estatal chinês China Daily, na terça-feira a Embaixada angolana em Pequim disse que as empresas chinesas podem apoiar a diversificação económica do país africano, aproveitando as oportunidades criadas pelo programa de privatizações.

Gong Tao disse ainda na quinta-feira que as empresas chinesas já construíram em Angola 2.800 quilómetros de ferrovia, 20 mil quilómetros de estradas, 100 mil habitações sociais, mais de 100 escolas e 50 hospitais.