Laços sino-angolanos positivos: EIU

O aprofundamento das relações económicas entre Angola e China é mutuamente positivo, de acordo com a Economist Intelligence Unit (EIU), uma consultora ligada ao grupo que publica a revista The Economist.

“Angola está a aprofundar a sua relação económica com a China, esperando ir além do tradicional modelo estatal de linhas de crédito pagas em petróleo, para uma abordagem mais diversificada e liderada pelo sector privado”, escrevem os analistas da EIU numa nota enviada aos investidores e citada esta semana pela agência portuguesa de notícias Lusa.

“O investimento privado estrangeiro é urgentemente necessário em Angola, a lutar contra os preços baixos do petróleo, a sua maior exportação e fonte de receitas”, refere a EIU, acrescentando que “as empresas chinesas têm a capacidade de fornecer dinheiro e ‘know-how’ para ajudar o país a desenvolver sectores não petrolíferos, como a agricultura e a manufacturação, e criar os tão necessários empregos”. 

A EIU avisa, no entanto, que os dois países devem primeiro ultrapassar desafios associados ao elevado custo das operações em Angola e ao abrandamento económico na China.