O Brasil passou a ser o principal fornecedor de carne de porco à China, afirmou Ricardo Santin, Vice-Presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), citado pela imprensa brasileira.
As exportações brasileiras de carne suína para a China atingiram 39,2 mil toneladas no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 151,6 por cento em comparação com igual período do ano passado, anunciou a semana passada o Ministério brasileiro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.
O Vice-Presidente da ABPA referiu que as vendas de carne suína à China em Março cresceram cerca de 178 por cento em termos homólogos para 13.600 toneladas.
“Este ritmo de crescimento também foi registado com Hong Kong, com um aumento de 58 por cento e, atendendo às disputas comerciais entre a China e os Estados Unidos, é expectável que os números cresçam ainda mais, retomando, aos poucos, o antigo ritmo de exportações”, adiantou Ricardo Santin, citado pela imprensa brasileira.
As exportações de carne suína para a China poderão aumentar ainda mais após o Governo chinês ter anunciado uma taxa aduaneira de 25 por cento para produtos suínos vindos dos Estados Unidos, de acordo com os órgãos de comunicação.
O dirigente tinha afirmado anteriormente que o Brasil estava “altamente qualificado para atender à grande procura chinesa por alimentos”, acrescentando que a ABPA pretendia “fortalecer os laços com a China, buscando expandir os negócios entre os dois países”.
