O banco português BCP poderá beneficiar da decisão do Governo chinês de eliminar os limites à participação estrangeira em instituições financeiras do país, avançou o diário português Jornal de Negócios.
A notícia cita o BCP, cujo maior accionista é o conglomerado chinês Fosun, como estando “a planear o desenvolvimento de novos locais de negócios e oportunidades na Ásia, particularmente na China”.
O BCP tem já uma sucursal em Macau e um escritório de representação, enquanto o banco estatal português Caixa Geral de Depósitos está também presente em Macau através do Banco Nacional Ultramarino (BNU).
O regulador financeiro chinês, a China Banking and Insurance Regulatory Commission, anunciou na quinta-feira que os investidores estrangeiros vão passar a ser tratados da mesma maneira que as empresas locais, segundo notícia da Bloomberg.
Até agora, de acordo com a agência noticiosa financeira, os investidores estrangeiros não podiam deter posições superiores a 20 por cento num banco chinês, ou 25 por cento caso se tratasse de um grupo de investidores.
