Portugal é o país de língua portuguesa onde é mais fácil fazer negócios, de acordo com o mais recente ranking Doing Business, elaborado pelo Banco Mundial.
De acordo com o relatório Doing Business 2017, divulgado esta semana, Portugal caiu dois lugares em relação à última edição, ocupando agora a 25ª posição, num grupo de 190 países e regiões analisados.
“Em Portugal, as reformas relativas ao mundo empresarial resultaram numa redução do tempo e dos custos necessários à formalização de uma empresa, aumentando o número de start-ups em 17 por cento e criando 7 novos postos de trabalho por cada 100.000 habitantes por mês”, indicam os autores do relatório.
O Brasil caiu da 116ª posição para a 123ª, tendo obtido a maior pontuação no segmento de aplicação de contratos e a mais baixa na área do pagamento de impostos.
Cabo Verde ocupa a 129ª posição do ranking, enquanto Moçambique surge em 137º lugar. De acordo com o relatório, Cabo Verde destaca-se pela positiva na área da aplicação de contratos e pela negativa na resolução de casos de insolvência. Já Moçambique surge bem qualificado na questão das licenças de construção e menos bem no âmbito da aplicação de contratos.
Timor-Leste (175º lugar) e Angola (182º) são os piores classificados no ranking de entre os Países de Língua Portuguesa. O relatório Doing Business 2017 não abrangeu a Guiné-Bissau.
A China recuperou seis posições na última edição do ranking, ocupando agora a 78ª posição, com destaque para a área da aplicação dos contratos. O país teve um pior desempenho na questão das licenças de construção.
O estudo anual Doing Business concentra-se no impacto da regulação em pequenas e médias empresas em 190 países e regiões, em 10 áreas: lançar um negócio; lidar com licenças de construção; obtenção de electricidade; registo de propriedade; protecção de investidores minoritários; pagamento de impostos; negócios transfronteiriços; aplicação de contratos; e resolução de casos de insolvência.
